Política Internacional: Reorientações do Multilateralismo em parceria com a Fundação Konrad Adenauer.
Multilateralismo em tempos de incerteza: implicações para o Brasil
Em 2020, a Covid-19 deu ênfase a contradições e vulnerabilidades preexistentes nos sistemas sociais nacionais e no cenário internacional já atravessado por incertezas e riscos de ordem econômica, financeira, ambiental, energética, social, política e militar. A reconstrução política do multilateralismo global, inclusive para fins de preparação das organizações internacionais, dos Estados e das sociedades a darem respostas efetivas a futuras crises (ambientais, climáticas, sanitárias, financeiras, etc.), pressupõe confrontar-se, em primeiro lugar, com a atual crise da democracia no âmbito político doméstico de muitos países do Ocidente e do Sul; em segundo, implica lidar com a necessária redefinição das relações entre natureza, sociedade, Estado e mercado na implementação de políticas públicas de desenvolvimento sustentável nos âmbitos nacional e internacional.
Como aponta Carlos Milani, “O vírus sozinho não distinguiu entre indivíduos, grupos, classes e nações, mas desigualdades socioeconômicas, diferenças culturais e comportamentais, bem como capacidades estatais preexistentes fizeram com que o vírus tenha gerado efeitos diferenciados.”
Esta publicação, a última de uma série de cinco Policy Papers, resume as incertezas presentes no cenário internacional à quatro macro fenômenos que, associados entre si, refletem os principais realinhamentos centrais atualmente em curso na ordem global e que desafiam a capacidade de adaptação e de inovação dos organismos multilaterais: As disputas hegemônicas entre EUA e China; Comércio, tecnologia e finanças na economia política internacional; A crise das democracias no centro e na periferia do sistema internacional; e o antropoceno, a emergência climática e a pandemia da Covid-19. Além disso, aborda-se as implicações do desenvolvimento desses quatro macro fenômenos para a inserção internacional do Brasil.
Política Internacional: Reorientações do Multilateralismo em parceria com a Fundação Konrad Adenauer.
Multilateralismo em tempos de incerteza: implicações para o Brasil
Em 2020, a Covid-19 deu ênfase a contradições e vulnerabilidades preexistentes nos sistemas sociais nacionais e no cenário internacional já atravessado por incertezas e riscos de ordem econômica, financeira, ambiental, energética, social, política e militar. A reconstrução política do multilateralismo global, inclusive para fins de preparação das organizações internacionais, dos Estados e das sociedades a darem respostas efetivas a futuras crises (ambientais, climáticas, sanitárias, financeiras, etc.), pressupõe confrontar-se, em primeiro lugar, com a atual crise da democracia no âmbito político doméstico de muitos países do Ocidente e do Sul; em segundo, implica lidar com a necessária redefinição das relações entre natureza, sociedade, Estado e mercado na implementação de políticas públicas de desenvolvimento sustentável nos âmbitos nacional e internacional.
Como aponta Carlos Milani, “O vírus sozinho não distinguiu entre indivíduos, grupos, classes e nações, mas desigualdades socioeconômicas, diferenças culturais e comportamentais, bem como capacidades estatais preexistentes fizeram com que o vírus tenha gerado efeitos diferenciados.”
Esta publicação, a última de uma série de cinco Policy Papers, resume as incertezas presentes no cenário internacional à quatro macro fenômenos que, associados entre si, refletem os principais realinhamentos centrais atualmente em curso na ordem global e que desafiam a capacidade de adaptação e de inovação dos organismos multilaterais: As disputas hegemônicas entre EUA e China; Comércio, tecnologia e finanças na economia política internacional; A crise das democracias no centro e na periferia do sistema internacional; e o antropoceno, a emergência climática e a pandemia da Covid-19. Além disso, aborda-se as implicações do desenvolvimento desses quatro macro fenômenos para a inserção internacional do Brasil.
Senior Fellow do CEBRI e Professor de Relações Internacionais do Instituto de Estudos Sociais e Políticos da UERJ