Embora o dólar ainda detenha forte inércia como referência mundial, sua credibilidade tem sido pressionada por instabilidades políticas e jurídicas, pelo avanço das moedas digitais e pela crescente complexidade geopolítica. Nesse contexto, o evento buscou discutir como a posição do dólar como principal moeda de reserva global trouxe aos Estados Unidos vantagens únicas, mas também fragilidades estruturais.
Os especialistas debateram três cenários possíveis: a continuidade da perda gradual de relevância do dólar, com riscos de fragmentação financeira e enfraquecimento da governança multilateral, ou a sua eventual substituição por outra moeda de reserva, tendo a China como principal candidata, embora ainda cautelosa em acelerar esse processo. Em seguida, foi apresentada a perspectiva chinesa de ampliar o papel internacional do renminbi (RMB) por meio de acordos de currency swap, sistemas de compensação e a emissão de panda bonds.
9h (BRT)
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Embora o dólar ainda detenha forte inércia como referência mundial, sua credibilidade tem sido pressionada por instabilidades políticas e jurídicas, pelo avanço das moedas digitais e pela crescente complexidade geopolítica. Nesse contexto, o evento buscou discutir como a posição do dólar como principal moeda de reserva global trouxe aos Estados Unidos vantagens únicas, mas também fragilidades estruturais.
Os especialistas debateram três cenários possíveis: a continuidade da perda gradual de relevância do dólar, com riscos de fragmentação financeira e enfraquecimento da governança multilateral, ou a sua eventual substituição por outra moeda de reserva, tendo a China como principal candidata, embora ainda cautelosa em acelerar esse processo. Em seguida, foi apresentada a perspectiva chinesa de ampliar o papel internacional do renminbi (RMB) por meio de acordos de currency swap, sistemas de compensação e a emissão de panda bonds.
Presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) entre 1998 e 2000.
Embaixador do Brasil na China (2016-2018)