Os primeiros meses de uma nova administração costumam dar sinais sobre sua direção política e econômica. O retorno de Trump à presidência representou uma guinada significativa em relação a administrações anteriores – e até mesmo em comparação com as diretrizes de seu primeiro mandato (2017-2020) –, especialmente no que tange ao multilateralismo, ao comércio internacional, às parcerias com aliados históricos, como o Canadá e os países europeus.
Questões como possíveis revisões em acordos comerciais, restrições a importações e exportações e ameaças de sanções econômicas redefinem a posição dos Estados Unidos no cenário global e podem gerar efeitos em cascata para parceiros comerciais, incluindo o Brasil. Além disso, a relação entre Brasil e EUA, que historicamente oscilou entre alinhamento estratégico e pragmatismo econômico, pode enfrentar desafios específicos dependendo das prioridades traçadas pelo novo governo americano.
Em um contexto de incertezas e de distanciamento dos EUA de políticas de livre comércio, é importante considerar como essa configuração afetam os diálogos que o Brasil desenvolve com dois grandes outros parceiros comerciais a Europa - vista como bloco - e a China, cuja proeminência na economia brasileira tem crescido sensivelmente ao logo do século XXI.
A esse cenário de grandes mudanças e instabilidade, as recentes sinalizações de Trump com relação à possibilidade de recessão e inflação nos EUA adicionam incertezas de futuro e volatilidade no mercado financeiro. Dessa forma, esses primeiros cem dias de mandato descortinam um contexto muito peculiar que privilegia a combatividade à construção de pontes.
Parceria: KAS Brasil
Pinheiro Neto Advogados
9h30 às 13h30
Português
Os primeiros meses de uma nova administração costumam dar sinais sobre sua direção política e econômica. O retorno de Trump à presidência representou uma guinada significativa em relação a administrações anteriores – e até mesmo em comparação com as diretrizes de seu primeiro mandato (2017-2020) –, especialmente no que tange ao multilateralismo, ao comércio internacional, às parcerias com aliados históricos, como o Canadá e os países europeus.
Questões como possíveis revisões em acordos comerciais, restrições a importações e exportações e ameaças de sanções econômicas redefinem a posição dos Estados Unidos no cenário global e podem gerar efeitos em cascata para parceiros comerciais, incluindo o Brasil. Além disso, a relação entre Brasil e EUA, que historicamente oscilou entre alinhamento estratégico e pragmatismo econômico, pode enfrentar desafios específicos dependendo das prioridades traçadas pelo novo governo americano.
Em um contexto de incertezas e de distanciamento dos EUA de políticas de livre comércio, é importante considerar como essa configuração afetam os diálogos que o Brasil desenvolve com dois grandes outros parceiros comerciais a Europa - vista como bloco - e a China, cuja proeminência na economia brasileira tem crescido sensivelmente ao logo do século XXI.
A esse cenário de grandes mudanças e instabilidade, as recentes sinalizações de Trump com relação à possibilidade de recessão e inflação nos EUA adicionam incertezas de futuro e volatilidade no mercado financeiro. Dessa forma, esses primeiros cem dias de mandato descortinam um contexto muito peculiar que privilegia a combatividade à construção de pontes.
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