No dia 24 de julho, a Casa COP sediou uma palestra com o Embaixador Rubens Ricupero, Conselheiro Emérito do CEBRI. Com o foco “Trump: o disruptor-mor de um mundo à beira de um ataque de nervos”, o evento contou com a abertura da Diretora-Presidente do CEBRI, Julia Dias Leite, e a moderação do economista Edmar Bacha, Conselheiro do CEBRI, Sócio-fundador e Diretor do Instituto de Estudos de Política Econômica/Casa das Garças (IEPE/CdG).
Em sua análise, o Embaixador Ricupero discutiu a mudança de paradigma na política externa dos Estados Unidos sob a nova administração Trump. Essa agenda, segundo ele, posiciona o governo como catalisador de instabilidade em uma ordem internacional já fragilizada, ao adotar um isolacionismo marcado pelo lema "America First", com desengajamento de compromissos internacionais, desprezo pelo soft power e indiferença a temas centrais da ordem liberal, como mudanças climáticas e direitos humanos.
Na tentativa de racionalizar essa política, o especialista recorreu ao conceito de “prioritização”, formulado por Jennifer Lind e Daryl G. Press (2025), Professores Associados da Dartmouth College, segundo o qual os EUA, reconhecendo suas limitações, passam a concentrar seus esforços estratégicos na competição com a China, redefinindo seu papel internacional. Para ele, essa estratégia de priorização ajuda a compreender o aparente caos como uma possível reorientação pragmática da política externa americana.
No âmbito das relações bilaterais entre Brasil e Estados Unidos, o Embaixador Ricupero destacou como uma anomalia que, em mais de dois séculos, o cenário diplomático bilateral nunca foi tão marcado pelo distanciamento entre os dois países.
O que explica essa mudança? E quais os impactos para o Brasil? Essas questões são analisadas no Policy Paper do CEBRI, em parceria com a Fundação Konrad Adenauer no Brasil, assinado por Rubens Ricupero e Ariane Costa, Diretora-Adjunta de Geopolítica e Comércio Internacional. A leitura é indispensável para quem busca entender os rumos da política externa brasileira na era Trump 2.0.
No dia 24 de julho, a Casa COP sediou uma palestra com o Embaixador Rubens Ricupero, Conselheiro Emérito do CEBRI. Com o foco “Trump: o disruptor-mor de um mundo à beira de um ataque de nervos”, o evento contou com a abertura da Diretora-Presidente do CEBRI, Julia Dias Leite, e a moderação do economista Edmar Bacha, Conselheiro do CEBRI, Sócio-fundador e Diretor do Instituto de Estudos de Política Econômica/Casa das Garças (IEPE/CdG).
Em sua análise, o Embaixador Ricupero discutiu a mudança de paradigma na política externa dos Estados Unidos sob a nova administração Trump. Essa agenda, segundo ele, posiciona o governo como catalisador de instabilidade em uma ordem internacional já fragilizada, ao adotar um isolacionismo marcado pelo lema "America First", com desengajamento de compromissos internacionais, desprezo pelo soft power e indiferença a temas centrais da ordem liberal, como mudanças climáticas e direitos humanos.
Na tentativa de racionalizar essa política, o especialista recorreu ao conceito de “prioritização”, formulado por Jennifer Lind e Daryl G. Press (2025), Professores Associados da Dartmouth College, segundo o qual os EUA, reconhecendo suas limitações, passam a concentrar seus esforços estratégicos na competição com a China, redefinindo seu papel internacional. Para ele, essa estratégia de priorização ajuda a compreender o aparente caos como uma possível reorientação pragmática da política externa americana.
No âmbito das relações bilaterais entre Brasil e Estados Unidos, o Embaixador Ricupero destacou como uma anomalia que, em mais de dois séculos, o cenário diplomático bilateral nunca foi tão marcado pelo distanciamento entre os dois países.
O que explica essa mudança? E quais os impactos para o Brasil? Essas questões são analisadas no Policy Paper do CEBRI, em parceria com a Fundação Konrad Adenauer no Brasil, assinado por Rubens Ricupero e Ariane Costa, Diretora-Adjunta de Geopolítica e Comércio Internacional. A leitura é indispensável para quem busca entender os rumos da política externa brasileira na era Trump 2.0.
Sócio-Fundador e Diretor do Instituto de Estudos em Política Econômica/Casa das Garças
Ministro do Meio Ambiente (1993-1994) e Ministro da Fazenda (1994)