Em 2025, o comércio internacional é moldado por tensões geopolíticas, pela transição energética e por mudanças nas cadeias globais de valor. A rivalidade sino-americana continua a impactar os fluxos de investimento e comércio, enquanto economias emergentes buscam maior protagonismo em fóruns multilaterais e regionais. Nesse cenário, as mudanças climáticas e a agenda de descarbonização se consolidam como fatores determinantes, afetando padrões de produção, financiamento e integração comercial em economias como a brasileira.
Para o Reino Unido, as Estratégias Industrial e Comercial de 2025 concentram-se em promover a inovação, ampliar a competitividade industrial, atrair investimentos de mercados emergentes e fortalecer parcerias estratégicas em setores-chave. Essa agenda responde tanto à necessidade de diversificação de parceiros quanto à busca por maior resiliência econômica. Essas prioridades são de especial interesse para atores dos setores de energia renovável, infraestrutura, ciências da vida e serviços financeiros, que veem no Brasil uma oportunidade significativa.
No caso do Brasil, o desafio está em combinar competitividade econômica e diversificação de mercados com a consolidação de sua agenda climática e de desenvolvimento sustentável. A relação bilateral com o Reino Unido gera oportunidades de cooperação em energia limpa, inovação, agricultura sustentável e integração financeira, áreas nas quais ambos os países podem convergir.
A reunião proposta entre o Ministro de Estado para Política Comercial do Reino Unido, Sir Chris Bryant MP, e os Senior Fellows do CEBRI busca reunir a perspectiva brasileira sobre os desafios contemporâneos no comércio internacional e na geopolítica, bem como avaliar potenciais pontos de convergência na agenda bilateral, com impacto direto em áreas de interesse mútuo para governos, empresas e investidores.
Inglês
Em 2025, o comércio internacional é moldado por tensões geopolíticas, pela transição energética e por mudanças nas cadeias globais de valor. A rivalidade sino-americana continua a impactar os fluxos de investimento e comércio, enquanto economias emergentes buscam maior protagonismo em fóruns multilaterais e regionais. Nesse cenário, as mudanças climáticas e a agenda de descarbonização se consolidam como fatores determinantes, afetando padrões de produção, financiamento e integração comercial em economias como a brasileira.
Para o Reino Unido, as Estratégias Industrial e Comercial de 2025 concentram-se em promover a inovação, ampliar a competitividade industrial, atrair investimentos de mercados emergentes e fortalecer parcerias estratégicas em setores-chave. Essa agenda responde tanto à necessidade de diversificação de parceiros quanto à busca por maior resiliência econômica. Essas prioridades são de especial interesse para atores dos setores de energia renovável, infraestrutura, ciências da vida e serviços financeiros, que veem no Brasil uma oportunidade significativa.
No caso do Brasil, o desafio está em combinar competitividade econômica e diversificação de mercados com a consolidação de sua agenda climática e de desenvolvimento sustentável. A relação bilateral com o Reino Unido gera oportunidades de cooperação em energia limpa, inovação, agricultura sustentável e integração financeira, áreas nas quais ambos os países podem convergir.
A reunião proposta entre o Ministro de Estado para Política Comercial do Reino Unido, Sir Chris Bryant MP, e os Senior Fellows do CEBRI busca reunir a perspectiva brasileira sobre os desafios contemporâneos no comércio internacional e na geopolítica, bem como avaliar potenciais pontos de convergência na agenda bilateral, com impacto direto em áreas de interesse mútuo para governos, empresas e investidores.
Professor Associado de Relações Internacionais na Universidade de São Paulo
Sócia da Vallya
Embaixador do Brasil na Alemanha
Membro do Conselho de Administração do Interamerican Dialogue de Washington
Professora da Escola de Economia de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV EESP)