Com o Brasil assumindo a presidência rotativa do BRICS em 2025, o CEBRI preparou uma série de conteúdos para ampliar a compreensão de seus associados, público e demais interessados sobre o grupo estratégico, sua expansão e seu papel na governança global.
O BRICS é uma plataforma multilateral informal, inicialmente formada por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, e recentemente ampliada com a adesão de Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia, Irã e Indonésia. Apesar de
não ser institucionalizado, a presença de 36 líderes mundiais, incluindo chefes de Estado e de Governo, na última Cúpula Anual evidencia a legitimidade e o reconhecimento do grupo na comunidade internacional.
Criado para fomentar a cooperação entre países em desenvolvimento nos pilares econômico, político e social, o BRICS se posiciona como uma nova plataforma de articulação que complementa, com sua diplomacia e políticas, o sistema de governança global vigente. Em 2011, durante a III Cúpula do BRICS, realizada em Sanya, na China, o grupo definiu como objetivos centrais a reforma e o fortalecimento do sistema monetário, das principais estruturas financeiras internacionais e das instituições multilaterais, como as Nações Unidas, buscando ampliar sua eficácia e representatividade no enfrentamento de desafios globais.
Em 2024, na Cúpula de Kazan, foi criada a categoria de “Países Parceiros do BRICS”. Essa iniciativa permite que países interessados e autorizados participem de atividades do grupo, fortalecendo redes de relacionamento e ampliando agendas de interesse. Entre os países anunciados como parceiros estão Belarus, Bolívia, Cazaquistão, Cuba, Malásia, Tailândia, Uganda, Uzbequistão e Nigéria.
Para democratizar o conhecimento e destacar o papel do Brasil na presidência do grupo, ao longo do primeiro semestre de 2025, traremos conteúdos informativos sobre o BRICS+ e sua Cúpula Oficial, que será realizada em julho, na cidade do Rio de Janeiro, reunindo chefes de Estado e de Governo em um espaço de deliberação estratégica.
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