Lançamento do Relatório “Por um Mundo mais Justo e um Planeta mais Sustentável: Reflexões sobre a Comunidade de Futuro Compartilhado Brasil-China”

O Centro Brasileiro de Relações Internacionais (CEBRI), a Embaixada da República Popular da China no Brasil e a Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (FLACSO) realizaram, no dia 5 de dezembro, em Brasília, o Seminário sobre o Futuro Compartilhado: China-Brasil e China-América Latina e Caribe (ALC).

O encontro reuniu autoridades, representantes dos setores público e privado e especialistas dos dois países, entre eles o Embaixador Zhu Qingqiao, Embaixador da China no Brasil; a Embaixadora Márcia Loureiro, Secretária das Comunidades Brasileiras e Assuntos Consulares e Jurídicos do MRE; o Embaixador Pedro Murilo Ortega Terra, Diretor do Departamento de China, Rússia e Ásia Central do MRE; Larissa Wachholz, Senior Fellow do CEBRI e Sócia da Vallya Participações; Rita Gomes, Diretora-Geral da FLACSO Brasil; entre outros ilustres convidados. 

O seminário marcou o lançamento do relatório “Por um Mundo mais Justo e um Planeta mais Sustentável: Reflexões sobre a Comunidade de Futuro Compartilhado Brasil-China”, escrito por Larissa Wachholz, Senior Fellow do CEBRI e Sócia da Vallya Participações, e por Isabella Ávila, Coordenadora de Projetos do CEBRI. 

O relatório analisa o conceito de “Comunidade de Futuro Compartilhado Brasil-China por um Mundo mais Justo e um Planeta mais Sustentável”, um novo patamar de relação bilateral Brasil-China, oficializado durante a visita de Estado do presidente Xi Jinping ao Brasil em novembro de 2024. O estudo explora suas origens conceituais, avalia sua recepção entre especialistas brasileiros e apresenta recomendações práticas para orientar um engajamento construtivo e estratégico entre os dois países.

A pesquisa identificou três obstáculos centrais para a consolidação desse marco conceitual: assimetria informacional, desafios de tradução cultural e a necessidade de converter princípios abstratos em agendas concretas. Para endereçar esses desafios, o relatório apresenta recomendações estratégicas que definem áreas prioritárias de cooperação bilateral, formuladas a partir de um processo de consultas organizado junto a figuras públicas, privadas e de perfil acadêmico que acompanham a relação bilateral. 

Ao longo do seminário, foram debatidas também agendas que moldam a cooperação entre a China, o Brasil e os países da América Latina, incluindo temas como desenvolvimento sustentável, inovação, segurança climática e governança global. 

Leia na íntegra AQUI.

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